Doravante

Por fim,
Eis que surte surto
Depois do susto
De se abster de um vicio antigo
E se embriagar de lucidez
Que supre o não poder,
Que poda o apetite
Que não se pode ter.

Eis que sute surto
Dentro de mim.

E assim
Cheia de descuido
Cheia de pôr fim
Em tudo que não há
Findo.

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