Quantas vezes estanquei
O sangue da tua alma aberta
Matei tua sede
Curei tua dor
Te costurei
Quando sentias rasgada
Da cabeça aos pés
Agora
Já curada
Tu me rasgas
Me dói
Me abre
E não cede
Quem olha tua ferida
Hoje já fechada
Não sabe donde
A linha alinhavada veio
Nem onde o vazio
Da tua veia lacerada vaza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário