Prólogo

Meu olhar percorre os sulcos
Do teu rosto quando ri
Serena o que me inquieta
E quando inquieta me faz rir

Meu olhar percorre os trejeitos
Da boca cheia de lábios
Que sem falar me chama
Roço nos ouvidos que me entende
E já muda
A voz ainda me afana

Farejo a venta dona do olfato
Que percorre minha têz
Ao meu olhar, de fato
De torpor
Já não tenho mais o tato
Nem sei o que dele fez.

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