Se eu ousar a musicar
O que tenho dentro do peito
Nesse exato momento
Ouvirá silêncio
Talvez o vazio se esvai pela garganta
Onde hoje, há em mim um nó
Talvez se despe quando se canta
O que já não posso mais
Em minhas cordas há um nó
Que não se desata a mãos
Só se desata só; a mão;
Amando ou não
Afrouxo o laço
A cada palavra que escrevo;
A cada texto que faço
Me desfaço
A cada página que passo.
Desato, de certa forma
Esse nó a mão
Penso...
Mas, se eu ousar a musicar
O que tenho dentro do peito
Nesse exato momento,
Ainda haverá silêncio.
Lindo!
ResponderExcluirQuerida, quando as cordas de tua garganta vibrarem em uníssono com aquela 'in corde tuo' (em teu coração, em teu peito), as palavras serão para ti como notas musicais: formarão melodias que reverberarão em toda a tua alma, em todo teu ser. Não te preocupes, a música que há em ti, e que é belíssima, também precisa de tempo e silêncio, para existir, para ser ouvida.
ResponderExcluirObrigada Lii! :)
ResponderExcluirJamil, Jamil, se você soubesse o quanto me ajuda, meu caro...
ResponderExcluirA intenção era essa msm, Gustavão! Valeu! rs :)
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