Da brasa à brisa

Da gota que parte do entreaberto peito - descansa num poro qualquer segue entre curva e outra escorre descansa escorre e some na pele - fazer o mar bravio que cultiva a onda que me desmorona a profundezas abissais, pronde todo rio vai anuviado em sal.

Quando a contracorrente se encontra a meu favor, o conhecido se desconhece. Incomum torna-se corriqueiro. Aventura passa a ser o atrevimento de benquerer um jangadeiro que se desata do remo, mana pelo curso evidente do rio, afluente, porém sem paradeiro.

Contracorrente é ciclo sem fim como vento que junto a terra leva a água que lava a gente que da terra não leva nada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário